Chamaram-me de ermitão
por viver na solidão,
mas nada disso me importa,
no coração não comporta
o desdém que traz luxúria
de causar tanta injúria.
Viver só, fazer o bem,
maldade nunca a ninguém.
Sou ríspido, porém humano.
Cinismo nem por engano.
Ser direto, ser sensato,
com certeza, mais exato.
Viver sozinho, bom grado,
do que mal acompanhado.
Vou à busca do cajado,
seguir destino armado.
(*) Uma dose de poesia para expressar o sentimento e a fragilidade humana neste mundo tão tecnologicamente apressado.
R. Bueno